Assim, quando aplicado sobre o sistema de via em balastro, o uso de sub-balastro betuminoso confere à via um desempenho que permite que se possa falar de um tipo de via que se poderia considerar como misto, situado entre a via em balastro e a via em placa. É importante ressalvar que, como já se comentou, esta não é a única aplicação das misturas asfálticas na construção de linhas ferroviárias. Este modelo foi desenvolvido na Alemanha, onde grande parte da rede ferroviária se constrói do tipo via em placa, com o objectivo de reduzir custos e operações de manutenção. Utilizam-se em camadas de sub-balastro, em linhas férreas, tanto de alta velocidade como de tráfego elevado de mercadorias, especialmente em zonas sobre terrenos brandos; e para o caso de via em placa em túneis e passagens superiores, nos quais se pretende amortecer as vibrações que se possam transmitir da passagem dos comboios.