O modelo sugerido para a regionalização das curvas de permanência, foi selecionado levandose em consideração o coeficiente de determinação ajustado (R²_a) e o erro quadrático relativo médio percentual (ϵ%). O modelo cúbico foi o que obteve melhores resultados, pois apresentou menores erros médios percentuais e maiores R²_a. Através da técnica de regressão múltipla foi efetuada a regionalização dos parâmetros a, b, c e d do modelo cúbico, em função das características morfoclimáticas das bacias analisadas. As curvas de permanência das bacias-alvo 1, 2, 3, 4 e 5 (Figura 3), foram simuladas, mostrando um bom desempenho do modelo cúbico por meio do ajuste entre as vazões observadas e simuladas, coeficientes de Nash-Sutcliffe próximos de 1 e erros médios percentuais inferiores a 10%. O bom desempenho do modelo calibrado e validado demonstrou o potencial deste na estimativa das curvas de permanência dos rios que cortam o Pará.